Pesquisa realizada nos 27 Estados-membros do bloco tem resultado mais favorável à União Europeia em 15 anos. Em meio à guerra na Ucrânia, opinião sobre a Rússia se deteriora. Quase dois terços dos europeus avaliam positivamente o fato de seus países serem Estados-membros da União Europeia (UE), segundo uma pesquisa encomendada pelo Parlamento Europeu. O resultado é o mais favorável à UE registrado nos últimos 15 anos.
A população na maioria dos países demonstrou opiniões significativamente mais positivas do que no mesmo estudo realizado no final do ano passado, especialmente nos países bálticos Lituânia e Estônia.
“Com o retorno da guerra ao nosso continente, os europeus se sentem seguros por serem parte da União Europeia”, afirmou a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola.
A pesquisa revelou que apenas um em cada dez entrevistados vê a Rússia de maneira positiva, sendo que em 2018, essa proporção era de um em cada três. As opiniões sobre a China também se deterioraram, enquanto houve uma melhora nas imagens dos Estados Unidos e do Reino Unido.
Quase 60% dos europeus consideram como prioridade a defesa dos “valores europeus comuns”, mesmo que isso afete os preços e o custo de vida.
A pesquisa entrevistou 27 mil pessoas nos 27 países-membros do bloco, entre abril e maio.
Outra pesquisa divulgada na semana passada apontou que 80% dos europeus apoiam as sanções econômicas impostas à Rússia desde o início da invasão da Ucrânia, assim como as políticas comuns de segurança e defesa.
Ucrânia e Moldávia candidatas
A Ucrânia deve ter confirmada sua condição de país candidato a Estado-membro da UE.
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, propôs também incluir a Moldávia – vizinha à Ucrânia – como possível candidata, segundo um rascunho da declaração final de uma planejada reunião dos ministros do Exterior da UE, à qual a agência de notícias alemã DPA teve acesso.
Se a declaração final de fato for adotada, significará que os 27 Estados-membros do bloco aprovaram por unanimidade as duas candidaturas, após a recomendação da Comissão Europeia.
No rascunho afirma ainda que os países da UE estão preparados para conceder à Geórgia o status de candidato à entrada no bloco assim que condições listadas pela Comissão Europeia forem cumpridas.
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