Green Assist: Produtos sustentáveis a partir de matérias-primas renováveis
Buscando equilibrar ecologia, economia e sociedade, a STERCORE transforma resíduos em fertilizantes orgânicos de alta qualidade e energia verde. Com a orientação especializada do Green Assist, a STERCORE planeja trazer ao mercado uma nova solução para combater o desperdício. O projeto visa transformar matérias-primas (esterco animal e digestato) em produtos finais sustentáveis de alta qualidade por meio da pirólise, garantindo que nenhum resíduo seja deixado para trás.
O Bio-Based Carbon atende aos mais altos padrões do Regulamento da UE 2019/1009 e pode ser certificado com o status de “fim de resíduo” e ser usado como uma “nova” matéria-prima para fins agrícolas. Ademais, a STERCORE gera certificados de remoção de gás carbônico (CORC).
O mercado de fertilizantes orgânicos de alta qualidade à base de carbono está crescendo em todo o mundo. Deste modo, a STERCORE vê grandes oportunidades de se tornar um participante importante neste mercado, em parte devido às capacidades de produção local. Em Emmen, nos Países Baixos, a STERCORE construirá sua primeira unidade e planeja expandir ainda mais internacionalmente.
O Green Assist também avaliou os mercados de biochar e compostos na Europa, certificando-se de que o projeto aderiu ao princípio chamado “Do No Significant Harm” (DNSH). A equipe do projeto recebeu assistência na identificação de segmentos de mercado com alto potencial, aumentando o valor agregado da análise. A viabilidade financeira dos diferentes mercados da UE, como incentivos disponíveis e principais canais de vendas também foram considerados.
Por fim, o Green Assist tem como objetivo construir uma rede para projetos de investimento verde de alto impacto em setores relacionados à biodiversidade, ao capital natural e à economia circular, bem como em setores não ambientais.
Fonte: https://cinea.ec.europa.eu/news-events/news/green-assist-producing-sustainable-end-products-renewable-raw-materials-2025-01-28_en
Os pontos de vista e as opiniões expressas são as do(s) autor(es) e não refletem necessariamente a posição da União Europeia ou da Agência de Execução Europeia da Educação e da Cultura (EACEA). Nem a União Europeia nem a EACEA podem ser tidos como responsáveis por essas opiniões.