Em meio às tensões da Invasão na Ucrânia, pedidos de adesão de países do leste europeu à União Europeia são rediscutidos no bloco

A União Europeia deve começar a analisar os pedidos de adesão da Ucrânia, Geórgia e Moldávia em meio à crescente escalada de tensões da guerra na Rússia. As três nações – todas ex-estados soviéticos – se inscreveram para ingressar na organização na semana passada após a Rússia invadir o solo ucraniano.

Nesse sentido, Volodymyr Zelensky, o presidente ucraniano, expressou repetidamente o desejo de seu governo de ingressar na União Europeia e ser “membros iguais da Europa”, dizendo que o bloco “será muito mais forte conosco”, além de confirmar que já “levantou a questão da adesão da ucrânia na UE” juntamente com autoridades do bloco, tendo assinado um pedido formal de adesão ao bloco em nome de seus cidadãos

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, ladeado pelo presidente do Parlamento Ruslan Stefanchuk (à esquerda) e pelo primeiro-ministro Denys Shmyhal, assina uma carta solicitando a adesão da Ucrânia à União Europeia.
Instagram/@zelenskiy_official

Além disso, conforme Charles Michel, presidente do Conselho Europeu, a UE está firmemente ao lado da Ucrânia nos esforços para aliviar o sofrimento humanitário infligido pela agressão da Rússia, sendo que o pedido de adesão da Ucrânia à União Europeia deve ser discutido nos “próximos dias”.

Entretanto, o processo de adesão à União Europeia é conhecido por ser longo e complicado, às vezes levando mais de uma década para ser devidamente concluído, sendo assim levantado a questão dentro do debate público europeu acerca da possibilidade da adoção de medidas excepcionais tendo em vista o cenário singular deflagrado pelo conflito armado.

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