1ª Edição Monnet News 2024

Unida na diversidade

Solidariedade da UE com a Ucrânia

Há dois anos, Putin lançou uma guerra de agressão contra a Ucrânia, desafiando as aspirações dos ucranianos de um futuro melhor e de aproximação à UE. Este foi um ataque, não apenas contra a Ucrânia, mas contra a liberdade, a autodeterminação e a democracia.

A Ucrânia demonstrou uma resiliência notável face a este ataque brutal. Trata-se da força de uma nação que luta pelos seus direitos e aspirações. A resistência da Ucrânia representa hoje um farol de esperança para as pessoas amantes da liberdade em todo o mundo. A
convicção permanece inabalável de que a Ucrânia prevalecerá, com a Europa ao seu lado durante o tempo que for necessário.

“A Ucrânia provou o poder de uma nação e de um povo que luta por alguma coisa. Para si mesmos em primeiro lugar. Mas também por nós e por tudo em que acreditamos. As nossas liberdades, a nossa democracia, os nossos direitos e aspirações arduamente conquistados. Alguns ficaram surpreendidos com a ação heroica da Ucrânia. Mas ninguém deveria ter ficado surpreendido por, quando confrontados com a opressão, a subjugação e a tirania, terem escolhido a resistência” (Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia)


Fonte: https://www.consilium.europa.eu/pt/policies/eu-response-ukraine-invasion/

Macron pede que Xi Jinping pressione a Rússia a acabar com guerra na Ucrânia

A França e a Comissão Europeia disseram nesta segunda-feira (6) ao presidente da China, Xi Jingping, que queriam que ele usasse a sua influência sobre a Rússia para pôr fim à guerra na Ucrânia, sublinhando ao mesmo tempo que a União Europeia não vacilaria no seu apoio
a Kiev.


O presidente Emmanuel Macron recebeu o líder chinês na sua primeira visita à Europa em cinco anos e participou de reuniões com ele e com a presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, em Paris, enquanto procuravam mostrar uma frente unida em questões que vão
desde o comércio até a Ucrânia.


A China reforçou os laços comerciais e militares com a Rússia nos últimos anos, à medida que os EUA e os seus aliados impuseram sanções a ambos os países, especialmente a Moscou, desde a invasão da Ucrânia em 2022.


O comércio China-Rússia atingiu um recorde de 240,1 bilhões de dólares em 2023, um aumento de 26,3% em relação ao ano anterior, mostram dados alfandegários chineses. As remessas chinesas para a Rússia aumentaram 46,9% em 2023, enquanto as importações da
Rússia aumentaram 13%.

Para além dos laços financeiros, as potências ocidentais têm estado especialmente preocupadas com a possibilidade de Pequim fornecer armas a Moscou e contornar as sanções existentes sobre materiais que podem ser utilizados tanto para fins civis como militares.


“Contamos com a China para usar toda a sua influência sobre a Rússia para acabar com a guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia”, disse von der Leyen aos jornalistas após uma reunião trilateral no Palácio do Eliseu, em Paris.


Macron disse que a coordenação com a China sobre a Ucrânia foi “absolutamente decisiva”.


Os combates na frente oriental da Ucrânia pioraram nas últimas semanas, enquanto as tropas de Kiev aguardam ajuda militar crucial dos EUA e da Europa para conter o avanço russo.


Os dois líderes europeus fizeram questão de sublinhar a Xi que, apesar das atuais dificuldades da Ucrânia, estavam determinados a continuar a apoiá-la, e que Pequim precisava de perceber que o conflito provavelmente iria se estender, já que as potências ocidentais não estão prontas para abandonar Kiev, disseram fontes diplomáticas.


As potências ocidentais têm tentado há mais de um ano convencer a China a não dar apoio militar à Rússia.


As fontes diplomáticas disseram que Xi deixou claro que Pequim não pretendia fornecer armas a Moscou e que estava pronto para analisar a questão dos materiais de dupla utilização que permitiram o esforço de guerra da Rússia.


Eles disseram que agora teriam que ver se os compromissos se transformariam em ações. A UE está atualmente discutindo possíveis sanções contra algumas empresas chinesas.

Xi foi citado pela mídia estatal chinesa dizendo que todas as partes desejam ver um cessar-fogo rápido, o retorno da paz na Europa e evitar qualquer nova escalada.

“A China não criou a crise na Ucrânia, nem é parte dela”, disse Xi, segundo a imprensa estatal. “O tempo todo, a China tem trabalhado vigorosamente para facilitar as negociações de paz”.


Espera-se que o presidente russo, Vladmir Putin, viaje à China no final de maio, naquela que poderá ser a sua primeira viagem ao exterior do seu novo mandato presidencial.

Fonte: CNN Brasil

Movimento de Giorgia Meloni é simbólico para aumentar apoio a partido, já que ela não deve assumir o assento se vencer

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, anunciou neste domingo (28) que será candidata às eleições da União Europeia de junho, em uma tentativa de aumentar o apoio ao partido “Irmãos da Itália”, embora ela assumirá o cargo se for eleita.


A votação do Parlamento Europeu de 6 a 9 de junho é um teste chave de força para sua coalizão de direita formada há 18 meses.

“Queremos fazer na Europa o que fizemos na Itália… criar uma maioria que reúne as forças de centro-direita e enviar a esquerda para a oposição”, disse Meloni em uma conferência do partido na cidade costeira de Pescara para definir as políticas da UE e lançar a campanha.

Meloni, cujo partido tem suas raízes no grupo fascista de Benito Mussolini, pediu que a Itália deixasse a zona do euro e sua eleição de 2022 levantou preocupações em algumas capitais europeias.

No entanto, ela seguiu uma linha ortodoxa amplamente pró-europeia, particularmente em questões de política externa como a Ucrânia e o Oriente Médio.


Seu partido é o mais popular da Itália, com 27% de apoio, de acordo com pesquisas recentes, à frente do Partido Democrático (PD) da oposição em cerca de 20% e do Movimento 5 Estrelas de esquerda em 16%.


Meloni será o primeiro nome na votação dos “Irmãos da Itália” em todos os cinco círculos eleitorais da Itália para as eleições da UE, mas prometeu que não usaria “um único minuto” de seu tempo como primeira-ministra para fazer campanha.


A líder do PD, Elly Schlein, anunciou na semana passada que também concorreria, assim como Antonio Tajani, chefe do partido centrista Forza Italia, que está na coalizão governante.


Todos os três líderes esperam ganhar votos de pessoas que têm pouco interesse na política, mas são atraídas por nomes de chefes do partido na votação.


Supondo que sejam eleitos, Meloni, Schlein e Tajani devem desistir de seus assentos, abrindo caminho para os vice-campeões.

Fonte: CNN Brasil

Acordo permite que empresas processem governos por políticas que prejudiquem seus investimentos; UE diz que ação dificulta combate às mudanças climáticas

O Parlamento Europeu aprovou nesta quarta-feira (24) que a União Europeia saia do tratado da Carta da Energia, um acordo internacional que protege os investimentos energéticos, devido a preocupações de que ele prejudique os esforços para combater as alterações climáticas.


O Tratado da Carta da Energia, de 1998, permite que as empresas desse setor processem os governos por políticas que prejudicam seus investimentos.


Nos últimos anos, as empresas têm utilizado o acordo para procurar compensação por medidas que exigem o encerramento de centrais de combustíveis fósseis.


Assim, a União Europeia quer abandonar o tratado, que afirma ser um obstáculo ao combate às alterações climáticas e à mudança para energias limpas.


Bruxelas propôs uma saída conjunta, depois de membros da UE, incluindo Dinamarca, França, Alemanha, Luxemburgo, Polônia, Espanha e Países Baixos, terem anunciado seus próprios planos de saída do tratado, principalmente devido a preocupações climáticas.


A saída do bloco europeu reduziria aproximadamente para metade os atuais 50 signatários do tratado, que também incluem o Azerbaijão, o Japão e a Turquia.


O secretariado do Tratado da Carta da Energia não respondeu a um pedido de comentário.


Anna Cavazzini, legisladora da UE que liderou o trabalho do Parlamento sobre a saída do tratado, afirmou: “Este tratado absurdo desacelerou a proteção climática e custou aos cidadãos bilhões em dinheiro dos contribuintes, sob a forma de custos legais perante tribunais de arbitragem privados e pagamentos de compensação a multinacionais”.

Próximos passos


A aprovação do Parlamento significa que os países da UE podem tomar uma decisão final de saída do tratado, prevista para maio, disseram autoridades da UE. Os ministros deram o seu apoio inicial no mês passado.


Chipre e a Hungria queriam permanecer, enquanto outros países temiam que os esforços para modernizar o tratado fossem em vão com a sua saída.


Para acalmar essas preocupações, espera-se que os países da UE concordem que primeiro permitirão a aprovação de reformas para modernizar o tratado, antes de desistirem.


Os signatários do tratado concordaram com as reformas no ano passado, mas estas tinham poucas hipóteses de entrar em vigor sem o apoio da UE.


Uma das reformas reduziria para metade o tempo em que as empresas energéticas de países terceiros continuariam a usufruir das proteções do pacto para os seus investimentos na UE, após a saída do bloco.


Fonte: CNN Brasil

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